SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – HIV
É uma infecção viral que destrói progressivamente certos glóbulos brancos do sangue e pode provocar a síndrome da imunodeficiência adquirida.
As infecções por HIV podem ser causadas por um ou mais retrovírus, HIV-1 ou HIV-2.
O HIV-1 causa a maioria das infecções por HIV no mundo todo, mas o HIV-2 causa muitas infecções pelo HIV na África Ocidental.
TRANSMISSÃO
O HIV é geralmente transmitido das seguintes formas:
- Por contato sexual com uma pessoa infectada, quando a membrana mucosa que reveste a boca, a vagina, o pênis ou o reto fica exposta a líquidos corporais, como sêmen ou fluidos vaginais contendo HIV, como ocorre durante uma relação sexual desprotegida.
- Injeção de sangue contaminado, como pode ocorrer quando agulhas são compartilhadas ou um profissional de saúde é acidentalmente picado com uma agulha contaminada por HIV
- Por transmissão de uma mãe infectada para o seu filho, quer seja antes, durante ou depois do parto através do leite materno.
- Procedimentos médicos, como transfusão de sangue que contenha HIV, procedimentos realizados com instrumentos inadequadamente esterilizados ou transplante de um órgão ou de tecidos infectados
- O HIV tem mais probabilidade de ser transmitido se a pele ou uma membrana mucosa for lacerada ou danificada, ainda que minimamente.
SINTOMAS
O período de incubação (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais) do HIV é de três a seis semanas.
Na fase inicial, a replicação é intensa e a carga viral aumenta, assim como o risco de transmissão.
A contagem de células CD4 pode chegar a menos de 200 células por mm³ de sangue (em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades).
Essa fase é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, que podem incluir:
- Febre;
- Sudorese;
- Cefaleia;
- Cansaço (astenia);
- Dor de garganta;
- Dores no corpo;
- Rash cutâneo (Erupções avermelhadas na pele);
- Aumento dos gânglios linfáticos (ínguas);
- Aumento do volume do baço;
- Perda de apetite e de peso;
- Depressão;
- Sintomas gastrointestinais (como náuseas, vômitos e diarreia);
- Feridas na boca.
INFECÇÕES OPORTUNISTAS MAIS COMUNS:
- pneumocistose
- neurotoxoplasmose
- tuberculose pulmonar atípica ou disseminada
- meningite criptocócica
- retinite por citomegalovírus.
TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS:
- sarcoma de Kaposi (SK);
- linfoma não Hodgkin;
- câncer de colo uterino e de borda anal.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito a partir de exames de sangue:
- Western Blot,
- Immunoblotting
- Imunofluorescência indireta para o HIV-1
- ELISA (do inglês Enzyme Linked Immunoabsorbent Assay)
- Teste rápido
TRATAMENTO
Não existe ainda uma terapia capaz de eliminar o HIV, mas os medicamentos antirretrovirais impedem a multiplicação do vírus no organismo e o consequente enfraquecimento do sistema imunológico.
A terapia antirretroviral deve ser iniciada assim que o diagnóstico é feito. “Antes, se esperava a contagem de células CD4 cair para começar com o tratamento.
Hoje, sabe-se que é melhor iniciar antes disso, assim que o HIV é descoberto”.
PREVENÇÃO
- Uso de preservativo
- Evitar a partilha de materiais perfuro-cortantes
- Prevenção da transmissão vertical (gravidez, parto ou amamentação)
IMPORTANTE
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